Felipão convoca sem grandes surpresas; Paulinho dentro


Hoje cedo, às 11h30, Felipão fez a convocação para a Copa das Confederações. Avesso a grandes surpresas, a única novidade foi a ausência de Ronaldinho Gaúcho no elenco.

Na verdade, Ronaldinho desagradou muito no amistoso contra o Chile. O retorno de Bernard, recuperado de contusão, e as boas atuações de Jadson nos amistosos foram fundamentais para deixar o camisa 10 do Atlético Mineiro de fora.

A lista não traz surpresas além dessa. Paulinho, volante do Timão, está no grupo. Já vinha sendo convocado e agradou Felipão. Mesmo não repetindo ainda na seleção as boas atuações que faz pelo Corinthians, Paulinho é quase uma unanimidade. Ralf, infelizmente, ficou de fora.

Confira abaixo a lista completa:

  • Goleiros

Júlio César (QPR – Inglaterra)

Jefferson (Botafogo)

Diego Cavallieri (Fluminense)

  • Laterais

Daniel Alves (Barcelona – Espanha)

Marcelo (Real Madrid – Espanha)

Felipe Luís (Atletico de Madrid – Espanha)

Jean (Fluminense)

  • Zagueiros

Thiago Silva (PSG – França)

David Luís (Chelsea – Inglaterra)

Dante (Bayern de Munique – Alemanha)

Réver (Atlético Mineiro)

  • Volantes

Paulinho (Corinthians)

Fernando (Grêmio)

Luiz Gustavo (Bayer Leverkusen – Alemanha)

Hernanes (Lazio – Itália)

  • Meias

Oscar (Chelsea – Inglaterra)

Lucas (PSG – França)

Bernard (Atlético Mineiro)

Jadson (São Paulo)

  • Atacantes

Neymar (Santos)

Fred (Fluminense)

Leandro Damião (Internacional)

Hulk (Zenit – Rússia)

NOTA OPINATIVA

A abertura do evento chamou a atenção. O presidente da CBF, José Maria Marin, fez um discurso dos mais retrógrados do futebol atual. Em pleno 2013, Marin repetiu um discurso próprio dos anos 70 que exalta a grandeza e o talento do Brasil nos melhores (ou piores) moldes da propaganda da ditadura.

Aquela conversa de Arena, partido ao qual Marin foi filiado em seus tempos de ditadura, soava ridícula na época. Hoje soa quase perigosa.

E ecoava bordões como “Brasil: ame-o ou deixe-o”, “estamos todos unidos pelo Brasil”, “esse é o mais importante momento do futebol brasileiro”, “vamos deixar de lado as diferenças e pensar na grandeza do Brasil” e bla bla bla… Quase um pedido para que a imprensa e, sobretudo, os torcedores deixem de lado o passado do presidente da CBF e parem de instigar investigações.

Marin, sabemos bem que o senhor não é o maior fã de liberdade de imprensa e opinião, mas é função da imprensa indagar e criticar e é direito dos torcedores serem de opinião contrária à sua ou de qualquer outro. Esse discurso “nacionalista-ufanista” é falso, distorcido, demagogo, autoritário, idiota e risível. Fica a dica.

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