Na Bahia, Corinthians empata de novo com baixo nível técnico

Não teve novidades. O jogo de ontem podem ser resumido como quase metade dos jogos do time no Brasileirão. Poucas vezes o Corinthians se arriscou durante a partida. Perdeu alguns gols. Fez um gol que nasceu numa jogada parada. Tomou um gol no segundo tempo.

O grande senão dos quinze empates do Corinthians nessa edição é ver que o alto investimento da diretoria não deu retorno. Gil e Renato Augusto foram escolhas acertadas e são titulares indiscutíveis da equipe (em condiçoes físicas pra isso).

Maldonado foi outro acerto. O experiente volante chileno veio sem custos e é o reserva que Ralf não tinha há dois anos. Jocilei é um jogador trazido ao elenco para ser usado no futuro, sem problemas. Cleber também foi um bom zagueiro agregado.

Por outro lado, Ibson, que veio a pedido de Tite, só mostrou futebol aceitável quando surgiu no Flamengo e ainda vive de uma promessa que jamais se concretizará. Nesse âmbito também está o maior investimento da história do futebol brasileiro e, consequentemente, a pior contratação da história do time no tocante custo-benefício: Alexandre Pato.

Por cifras europeias, Pato chegou para disputar posição no ataque, o que já configuraria um erro enorme: alguém por esse valor no Brasil tem que ser um Romário da vida, chegar pra decidir.

Como se não bastasse, Pato vive da fama de ter jogado apenas 90 minutos pelo Internacional quando ainda tinha 17 anos e ser a promessa de um centroavante nato no futuro. Nunca se concretizou, mas a fama permanece.

Eterna promessa, ele chegou ao Corinthians e não convenceu. E nem vai convencer, pois é um atacante limitado tecnicamente que não compensa essa limitação com garra e entrega.

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