O técnico Tite afirmou que o estilo de jogo do Chelsea mudou do primeiro para o segundo semestre. E ele está coberto de razão.
Analisando o jogo que o clube inglês apresentou durante a Champions League e o que apresenta hoje, no Campeonato Inglês, podemos notar um time mais ofensivo. Mesmo com a saída do atacante Drogba (melhor jogador do time na liga continental), a chegada de Oscar e Hazard, somando-se ao espanhol Mata, tornou o meio de campo muito veloz e aumentou as possibilidades ofensivas dos blues.
Fernando Torres, ainda que seja um jogador inferior a Drogba, se encaixou bem nesse novo método de atacar do Chelsea. Antes um time muito forte nos contra-ataques, hoje eles mantém uma posse de bola maior e são mais incisivos na frente.
A forte defesa foi mantida quase inalterada. John Terry, que provavelmente ficará de fora do Mundial, não jogou na final da Champions. Portanto, mesmo sem o capitão, a defesa do Chelsea faz um bom trabalho e conta com a boa fase do ótimo goleiro Petr Cech.
Quem aparentemente caiu de rendimento foi o ídolo Lampard. Mas na verdade ele apenas foi deslocado, jogando um pouco mais recuado que antigamente. Fazendo menos gol, o meia continua fundamental para a organização do time e a transição da bola para o ataque. Para completar, ele ainda é uma arma nas bolas paradas.
Para um possível jogo contra o Chelsea, o Corinthians terá que apostar em sua forte marcação do meio campo e na movimentação constantes de seus jogadores de frente. Os passes de Danilo e Douglas e a velocidade de Emerson podem ser fatais. Sem contar, claro, o “elemento surpresa” chegando ao ataque: Paulinho.
Nota:
Na manhã desta quarta-feira (14) o Corinthians recebeu o prêmio Fair Play da Libertadores da América. Além de conquistar de forma invicta, o Timão foi a equipe que menos recebeu cartões.
O volante Ralf e o lateral Alessandro receberam o troféu em nome do Corinthians. Na ocasião, o volante, que tem apenas uma expulsão na carreira, quando ainda jogava pelo Grêmio Barueri, afirmou estar feliz pelo Corinthians mostrar que é possível fazer uma marcação dura sem ser uma equipe faltosa.
