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Ataque precisa ganhar partida

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

O multicampeão técnico de basquete norte-americano, Phill Jackson, cravou certa vez: “ataque ganha jogos, mas é a defesa que ganha campeonatos”. Indiscutivelmente, isso é verdade no basquete e no futebol.

Não é uma ode à retranca, mas os números comprovam. Os campeões brasileiros da fase dos pontos corrido, salvo apenas uma, no máximo, duas situações, tinham a defesa entre as 4 menos vazadas na competição. Uma defesa sólida é o caminho para um time forte que disputa títulos frequentemente.

O Corinthians de Tite é assim. Há 3 anos no topo, o time destaca-se por um sistema defensivo bem armado e quase impenetrável. E não se trata de zagueiros, mas de um sistema em que os atacantes também têm papel de marcação.

Acontece que, ainda pensando na filosofia do “Big Phill”, o ataque corintiano precisa fazer gols e ganhar jogos. Com uma assustadora média de um empate a cada dois jogos, o timão não conseguiu assumir uma posição mais alta na tabela pela ineficiência do ataque.

E não se trata de jogadores ruins. Emerson é um atacante preparado para decidir grandes jogos, como fez na Libertadores de 2012. Guerrero é um centroavante com boa movimentação, faz muito bem o papel de pivô, permitindo a chegada de jogadores vindo de trás e defini com calma quando pode.

O que falta, então? Contundência e volume. O Corinthians finaliza, em média, 4,1 vezes por jogo com precisão a meta adversária. Mantém a posse de bola, sabe trabalhar o jogo (é o time que mais acerta passes por jogos no Brasileirão), mas falta ousadia, mas faltam ousadia e eficiência na hora de definir.

O time é muito seguro. Dificilmente o Corinthians vai estrelar partidas “malucas” com inúmeras viradas e goleadas elásticas. Mas raramente vai tomar mais de 2 gols num jogo.

Talvez falte para o time certa vontade de conquistas, visto que boa parte do elenco já ganhou muitos títulos pelo próprio Corinthians. E disputar uma competição longa como o Brasileirão pode dar cerca “ressaca” ao time. Inconscientemente, o Corinthians acabe priorizando a Copa do Brasil.

O fato é que a defesa bem montada pode dar o título para o time, mas o ataque precisa ganhar mais jogos pra isso.

Novas mudanças para o jogo contra o Cruzeiro

terça-feira, 4 de junho de 2013


Depois de algumas rodadas, o Corinthians terá novas mudanças na escalação. Alguns jogadores retornam e algumas mudanças serão experimentadas.

O primeiro caso é o retorno do zagueiro Paulo André, que estava afastado por lesão. Curiosamente seu retorno acontece justamente quando Chicão, seu substituto, sentiu dores musculares.

Alessandro também volta ao time titular e, também coincidentemente, após seu substituto sentir dores no joelho. O caso de Edenílson é mais grave que de Chicão, o lateral não treinou hoje e os médicos suspeitam de inflamação no ligamento do joelho direito. Ele só ficará a disposição depois da Copa das Confederações, em julho.

O meio campo traz uma novidade. Se a dúvida era entre escalar Emerson ou Douglas, Tite optou pelos dois, sacando Romarinho do time. Romarinho não fez grandes apresentações como titular e já deveria ter saído antes. Mas faltava uma peça substituta que convencesse o treinador, lembrando que essa vaga é de Renato Augusto.

Como Douglas entrou bem nos últimos jogos, Tite optou por coloca-lo na armação ao lado de Danilo. E deixou Emerson escalado para o ataque, repetindo, em questão de posição, o time ideal pensado pelo comandante.

Quase completo, o Corinthians ainda segue com três desfalques titulares: Paulinho está com a Seleção Brasileira, Guerrero foi convocado para a Seleção Peruana e Renato Augusto se recupera de lesão.

O time de amanhã diante do Cruzeiro em MG será, provavelmente, Cássio, Alessandro, Gil, Paulo Andre e Fábio Santos; Ralf, Guilherme, Douglas e Danilo; Emerson e Pato.